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Relembrar Vagos 2012.
Relembrar Vagos 2012.

Vagos 2012

Em 2012 estivemos no Vagos Open Air, fomos ver e contar como foi.

Agora reproduzimos aqui a reportagem para relembrar e esperar pelo V.O.A. 2013.

Vagos Open Air 2012: Reportagem Exclusiva Metal em Portugal


Bem, devo dizer que já não ia ao Vagos Open Air desde 2009, por isso foi com muita emoção que o fiz este fim-de-semana. Ademais porque era a primeira vez que ia estar também a nível profissional, para além de amante da música. Só espero conseguir transmitir a quem não foi toda a alegria lá vivida e, para quem foi, proporcionar momentos a recordar.
Day 1 [03-08-2012]
Nasun e Disaffected - infelizmente, por motivos laborais e pessoais, não me foi possível chegar a tempo de ver estas 2 bandas. Por esse motivo, não consegui obter fotos nem obter informação suficiente para uma opinião.
Northland - estreia destes espanhóis em solo nacional, praticantes de um Folk/Melodic Death Metal de muito bom nível. Começaram a tocar mal entrei e captaram logo a minha atenção pela sonoridade apresentada. Para os amantes do género, uma banda a considerar.
Eluveitie - devo dizer que era a minha banda de eleição para este 1º dia do festival. E esta banda de Folk Metal não deixou os créditos por mãos alheias; usando a faixa "Prologue" do seu mais recente álbum "Helvetios" para entrarem em palco, apresentaram temas desse mesmo álbum (A Rose for Epona, Alesia...) intercaladas com outras mais antigas. Grande presença em palco, correspondida pelo público.
Enslaved - outra boa actuação neste festival. Esta banda, rotulada como tocando Extreme metal, apresentou um bom set musical para gáudio dos fãs presentes. Na continuação do que vinha a ser o festival até ao momento, a manterem o crescendo da qualidade sonora apresentada.
Arcturus - falei anteriormente da qualidade apresentada, não foi? Pois, mas nem sempre tudo corre bem... E isso aplica-se a esta banda, com uma actuação bastante insípida. É claro que gostos não se discutem, ouvi opiniões de quem efectivamente gostou, mas a certa altura fiquei com a sensação de estar na presença de uma banda a fazer "experiências sonoras" em palco! Já para não falar dos "falsetes" de ICS Vortex, que deixaram muita gente atónita... com a falta de qualidade. Talvez por isso alguns tenham abandonado o recinto mais cedo... A meu ver, a pior actuação do dia.
At The Gates - podem considerar-se os salvadores da noite. Depois da actuação dos Arcturus, só mesmo uma grande banda poderia fazer com que o público presente voltasse a animar-se. E foi o que estes suecos fizeram, com uma actuação de bom nível, a conseguir puxar o público para mais um "circle pit" (o 1º do dia tinha sido protagonizado pelos suíços Eluveitie). Uma banda energética a acabar da melhor forma o 1º dia do festival.
Day 2 [04-08-2012]
Mindlock - estes Thrashers algarvios entraram a todo o gás neste 2º dia do festival. Petardos após petardo foram inflamando as hostes que corresponderam sempre da melhor forma. Melhor forma de começar um dia memorável?
Chthonic - esta foi a estreia dos taiwaneses em solo nacional. E que estreia! Foram logo recebidos com muitas palmas, a maioria dirigida à baixista Doris Yeh. Apesar de algum atraso no sound check, o que motivou que a banda tivesse de sair de palco por alguns momentos para voltar a entrar, agora sim para dar início ao concerto, não provocou nenhuma espécie de nervosismo. Aliás, o público foi sempre aplaudindo a banda e puxando por eles, mantendo assim a alegria em alta. Boa sonoridade apresentada, continuando o nível energético da banda anterior.
Textures - para mim foi a primeira vez que ouvi esta banda holandesa e devo confessar que me soou bem. Logo na entrada um pequeno trecho instrumental e uma mostra da boa disposição da banda, sempre sorridente ao longo de todo o set list, o que mostrava o prazer que estavam a ter em tocar para aqueles festivaleiros. E isso, meus amigos, vale de muito! A música feita com alegria é sempre bem recebida. Uma banda a rever...
Coroner - outra grande surpresa. Já me tinham falado bem desta banda, por isso coloquei especial atenção no seu set. E não foi tempo perdido, muito pelo contrário! Estes trashers Suíços, que praticam uma fusão de rock, metal, jazz e progressivo mostraram grande qualidade em palco, boa coesão musical e riffs de encher o ouvido. Uma das melhores atuações do dia.
Overkill - sinceramente não sei o que dizer deles... o que posso dizer da banda que mais esperava para este 2º dia de festival, com o curriculum e qualidade que se conhece e com um Bobby energético em palco, que mais parecia um puto de 20 anos, tal era a garra? Bem, tudo se resume a uma palavra: FANTÁSTICO! Para mim, o melhor concerto de todo o festival.
Arch Enemy - a outra grande banda da noite a fechar o festival. Pouco há para dizer sobre uma Angela Gossow igual a si mesma, cheia de vitalidade e energia em palco, debitando a sua potente voz para cima de uma audiência incapaz de se render ao cansaço de 2 longos dias de bom metal! Grande final para um Vagos Open Air em grande estilo. Uma nota: as melhoras para o baterista Daniel, que partiu um dedo antes de entrar em palco, o que motivou uma maior espera.
E pronto, foi isto que vi, vivenciei e tentei transmitir da melhor forma. Uma nota de apreço para a organização do festival, em que apenas posso apontar algumas falhas técnicas ao nível do som em algumas ocasiões, que provocavam um ligeiro atraso na entrada das bandas em palco. Fica também o agradecimento ao Paulo Teixeira da Metal em Portugal pela possibilidade que me deu de assistir ao festival em seu nome e fazer esta reportagem.
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Autor:  Davi Cruz